O nome de Estremadura deve-se ao fato de na reconquista ser a zona onde Estremavam os territórios
submetidos a mouros e a cristãos. É uma região de terras férteis, devido à travessia do Rio Tejo, onde se produz fruta, legumes, cereais, tomates, azeite e vinho, tendo como principal caraterística as suas lezírias com a criação de cavalos e touros. Esta região possui uma grande concentração de indústrias hortícolas e atividades piscatórias. Esta região é rica em diversividade de paisagens que contrastam entre as suas praias e as suas serras.
A Estremadura abrange a área dos seguintes municípios incluídos nos distritos de: Leiria, Alcobaça, Alvaiázere, Ansião, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Peniche, Pombal e Porto de Mós.
Lisboa é a capital e a maior cidade de Portugal. Lisboa possui inúmeras atrações turísticas, e está localizada na margem direita do Rio Tejo, abrange a área dos seguintes municípios: Odivelas, Loures, Benavente, Amadora, Alcochete, Oeiras, Almada, Seixal, Montijo, Moita, e Barreiro.
Lisboa é a cidade mais rica de Portugal, o porto de Lisboa é o mais activo da costa Atlântica Europeia. As indústrias principais consistem em refinarias de petróleo, indústrias têxteis, estaleiros, siderurgia e pesca.
É também uma cidade com uma vibrante vida cultural. Epicentro dos descobrimentos, desde o século XV a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas.
A estremadura é também abrangida por alguns concelhos do distrito de Setúbal, tais como: Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal.
A cidade possui imensos bairros destacando o Bairro do Troino, as Fontainhas, o Bairro Santos Nicolau e a fonte nova, zonas onde viviam grande parte da comunidade de pescadores.
É conhecido por ser um importante centro industrial e por possuir o terceiro maior porto de Portugal.
Desde o castelo de São Filipe podem-se apreciar umas magnificas vistas da cidade de Setúbal.
No inverno as temperaturas são baixas e os verões muito quentes chegando aos 40º.
Alcochete é sede da Reserva Natural do Estuário do Tejo, possuindo várias salinas onde nidificam diversas espécies de aves aquáticas.
Acredita-se que Alcochete terá origem Árabe, principalmente devido a dois factos: A origem do nome
Al caxete que poderá significar
o forno
e pela localização da Igreja Matriz, edificada no século XIV e que,
segundo a tradição da época, foi construída sobre um templo árabe.
No entanto a primeira ocupação humana documentada refere-se à presença
Romana, através de achados de um centro de olaria onde eram fabricadas
ânforas e outros artefactos para acondicionamento e transporte de
alimentos. À ocupação romana, sucedeu a ocupação árabe, sendo o topónimo o legado mais visível, desenvolvendo estes na região a agricultura: sistemas de rega por canais e citrinos.
A designação de Almada pensa-se que possa ser proveniente da palavra árabe المعدن (transliteração:
al-ma'adan), «a mina», pelo motivo de que, aquando do domínio árabe da Península Ibérica, os árabes procediam à exploração do jazigo de ouro da Adiça, no termo do Concelho.
Por volta do século XIX, o concelho de Almada altera-se como consequência de vários tipos de indústria,
nomeadamente na área da tecelagem, da indústria naval, moagem e
cortiça. Devido à união de duas características como o sector industrial
e a disposição geográfica da cidade, Almada tornou-se um ponto de
fixação da população. A 4 de Outubro de 1910 desenvolve-se a antecipação
da proclamação da república
neste concelho. Sendo dos primeiros concelhos a destacar-se nesta
afirmação política. Em finais dos anos 40 até início dos anos 70, há um
aumento abrupto do fluxo migratório devido à procura de emprego e de
habitação, criando grandes mudanças no concelho, e consequentemente
afetando os transportes, urbanismo e vida sociocultural.
A cidade portuguesa de Barreiro teve origem numa «pobra» ou aldeia ribeirinha, repovoada após a reconquista, sob a égide dos Cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada. A paróquia de Santa Cruz do Barreiro remonta aos séculos XIII-XIV, tendo sido comenda da Ordem de Santiago da Espada.
Desde então o Barreiro tornar-se-ia uma “moderna vila industrial e
operária", transformando por completo o antigo aspecto da vila, tanto
social, económica, como urbanisticamente, o Barreiro transfigurava-se. A malha urbana cresceria além dos limites do próprio concelho, até à vizinha Moita. Os vestígios deste passado são ainda hoje uma marca da cidade, através das Oficinas da CP, dos Bairros Operários, e em especial do ainda presente parque industrial-empresarial da Quimiparque (actual nome da antiga CUF e QUIMIGAL).
É sede de um pequeno município com 55,08 km² de área mas 66 029 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte e a leste pelo município do Montijo, a sueste por Palmela, a oeste pelo Barreiro e a noroeste tem uma estreita faixa ribeirinha no estuário do Tejo.
Montijo tem a sua história intimamente ligada ao Rio Tejo,
pois grande parte da sua área geográfica é delimitada pelo mesmo. A
presença humana fez-se sentir naquela região desde muito cedo (pelo
menos desde o Paleolítico, segundo vestígios arqueológicos encontrados), devido, muito provavelmente, às excelentes condições naturais.
Em 1942 a
cidade de Montijo beneficiou de profundas obras de "melhoramentos
locais", nomeadamente com a instalação das redes públicas de
abastecimento de água e luz eléctrica. Ao longo da década seguinte (1950) a cidade inaugurou o novo Palácio da Justiça (sede do Tribunal da Comarca de Montijo), a nova Estação dos CTT, o Hospital Distrital, o Mercado Municipal, o Cine-Teatro Joaquim de Almeida, o Estabelecimento Prisional de Montijo, a Praça de Touros Amadeu Augusto dos Santos
(que substituiria a velha Praça de Touros construída em 1888), entre
outros equipamentos. Inaugurou, também, dentro dos limites do concelho, a
novíssima Colónia Agrícola de Pegões, aí instalada pela Junta de Colonização Interna e que viria a constituir, por desanexação de áreas pertencentes às freguesias de Canha e Marateca, a freguesia de Santo Isidro de Pegões.
A presença do Homem na região que hoje é ocupada pelo município de
Palmela remonta ao Neolítico superior, onde a sua presença é bastante
notada, sobretudo durante a cultura do campaniforme, e cujo testemunho nos foi deixado sob a forma do mundialmente conhecido Vaso de Palmela. Ocupada por celtas, romanos e árabes, todos encontraram neste território um lugar estratégico para se fixarem.
Foi no Seixal que os irmãos Vasco e Paulo da Gama construíram as embarcações para a viagem até à Índia. Enquanto Vasco da Gama estava em Lisboa a preparar a viagem, Paulo da Gama comandava os carpinteiros e calafates na construção das naus. Estêvão da Gama, pai dos navegadores, foi comendador do Seixal.
No início do século XVI, a população rondava as três dezenas de fogos e
no dealbar do século XVIII, o número de habitantes ascendia a cerca de
400 pessoas. Actualmente, o Concelho tem 180 mil habitantes.